Três idosos perdem mais de R$ 70 mil em golpes por telefone

Um professor universitário de Santa Maria foi vítima de um golpe por telefone nesta semana. O professor, que tem 70 anos, começou a receber ligações na segunda-feira passada, dia 13 de novembro, de uma suposta seguradora que solicitava depósitos em conta para que o seguro de vida feito pelo idoso não fosse cancelado.

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Ao longo de 10 dias, o idoso acabou depositando um total de R$ 62 mil para pagamento de taxas, documentos, honorários e outros serviços que estariam relacionados à seguradora. Desconfiado, o filho do professor buscou informações sobre a seguradora e acabou descobrindo que se tratava de um golpe.

– A gente nunca pensa que isso pode acontecer com a gente. Meu pai sempre foi uma pessoa muito esclarecida, então, para nós, está sendo bastante difícil emocionalmente – relatou o filho.

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A família registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) na tarde de quinta-feira. A Polícia Civil deve investigar o caso. Até o momento, não se tem suspeitos para o caso.

Outros dois casos de estelionato também foram registrados na DPPA nesta semana. As vítimas, uma idosa, de 65 anos, e um idoso, de 78 anos, perderam R$ 8,5 mil nos golpes. 

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O primeiro começou na segunda-feira, quando o idoso recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificava como seu sobrinho, e que na terça ele iria fazer uma visita ao tio. Já na terça, por volta das 8h, o mesmo suposto sobrinho retornou a ligação ao homem, e disse ter sofrido um acidente de trânsito. O golpista pedia R$ 1,5 mil para que o seguro do carro fosse liberado. O valor foi depositado em uma conta. Logo depois, ele retornou a ligação e pediu mais R$ 1,5 mil. Quando a vítima estava na lotérica para efetuar o segundo depósito, um funcionário o alertou que ele pudesse ter caído em um golpe, o que foi constatado e registrado na DPPA na tarde de quarta. 

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Já o segundo caso aconteceu uma hora após o primeiro golpe, por volta das 9h de terça. A idosa também recebeu uma ligação de uma pessoa se identificando como seu sobrinho, que pedia dinheiro para liberar o seguro após ter sofrido um acidente de trânsito. Ela efetuou quatro depósitos, na terça e quarta-feira, totalizando cerca de R$ 7 mil. Ela percebeu que havia caído em um golpe quando pediu mais informações pessoais sobre o sobrinho e o golpista não soube responder.